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A relação de plásticos e pesticidas com câncer e infertilidade

03 de Setembro de 2019



VEJA

Desreguladores endócrinos são compostos químicos que se espalham pelo meio ambiente e, quando ingeridos, afetam o funcionamento hormonal, produzindo efeitos adversos em diversas funções do corpo. Hoje, há cerca de 200 substâncias conhecidas pela União Europeia cujos efeitos nocivos sobre o organismo já foram comprovados por pelo menos um estudo científico.

Mas os diruptores endócrinos mais comuns e conhecidos são o pesticidas e agrotóxicos, como o DDT; componentes de objetos plásticos, como o bisfenol A (BPA) e o ftalato; retardadores de chamas utilizados em móveis e pavimentos; conservantes e moléculas presentes na poluição atmosférica.

A contaminação por essas substâncias constituem um problema global e onipresente. Devido ao papel fundamental desse sistema em várias funções biológicas e fisiológicas, deficiências em qualquer parte podem levar a doençasou até mesmo à morte.

A exposição pode ocorrer em casa, no escritório, no campo, no ar que respiramos, nos alimento que comemos e na água que bebemos. Os animais no topo da cadeia alimentar, incluindo os seres humanos, têm a maior concentração destas substâncias químicas ambientais nos seus tecidos.

 

“Não é uma exposição grande, momentânea e aguda, como Chernobyl ou a das bombas atômicas. Mas em pequenas quantidades, durante um longo período de exposição. Por exemplo, a exposição a essas substancias na infância, trará problemas na vida adulta ou até mesmo pode afetar outras gerações. Existem momentos da vida em que os efeitos dessas substâncias são mais críticos, como durante a gravidez ou em fases mais iniciais da vida.”, explica o endocrinologista César Luiz Boguszewski, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem).

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