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Dia Nacional da Mamografia

05 de Fevereiro de 2022


Biblioteca Virtual em Saúde

O câncer de mama é uma das doenças que mais matam mulheres no Brasil e no mundo e a mamografia é o método mais eficaz para detectar precocemente este câncer.

É uma radiografia das mamas feita por um equipamento de raios X chamado mamógrafo, capaz de identificar alterações suspeitas de câncer antes do surgimento dos sintomas, ou seja, antes que seja palpada qualquer alteração nas mamas.

A história da mamografia iniciou-se com Albert Salomon, cirurgião alemão que, em 1913, estudou a aplicação da radiologia nas doenças da mama. As primeiras radiografias das mamas foram realizadas por M. Romagnoli, na Itália em 1931, e chamou a atenção para o diagnóstico precoce do câncer de mama.

Em 1949, Raul Leborgne revitalizou o interesse pela mamografia, chamando a atenção sobre a necessidade de qualificação técnica para o posicionamento e parâmetros radiológicos utilizados. Ele foi o pioneiro na melhoria da qualidade da imagem, além de dar ênfase especial ao diagnóstico diferencial entre calcificações benignas e malignas.

No Brasil, a recomendação do Ministério da Saúde – assim como a da Organização Mundial da Saúde e a de outros países – é a realização da mamografia de rastreamento (quando não há sinais nem sintomas) em mulheres com idade entre 50 a 69 anos, uma vez a cada dois anos, como forma de identificar o câncer antes do surgimento de sintomas.

De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), nas populações que têm acesso à mamografia preventiva periódica, o número de mortes pela doença diminui de 15% a 45%. “A SBM recomenda que a realização anual do exame deve iniciar a partir dos 40 anos, mas nos casos em que a paciente tiver histórico familiar para câncer de mama (como mãe, pai, irmã) a mamografia deve ser iniciada pelo menos 10 anos antes da idade em que o familiar apresentou a doença”, afirma ele, mas alerta que em todos os casos, a mulher precisa ser acompanhada por um mastologista (médico especializado na saúde das mamas) anualmente.

É importante lembrar que o autoexame das mamas realizado pela própria mulher, apalpando os seios, ajuda na identificação de tumores maiores, porém, isso não substitui o exame clínico realizado por profissional da saúde e a mamografia.

Obs.: Embora a mamografia seja o principal exame para detectar anormalidades nas mamas, apenas uma biópsia poderá confirmar o diagnóstico, se benigno ou maligno.

O diagnóstico precoce do câncer de mama significa chance de cura de 90 a 95%; cirurgias menores e tratamentos menos agressivos.

O câncer de mama não tem uma causa única. Diversos fatores estão relacionados ao aumento do risco de desenvolver a doença, tais como: idade, fatores endócrinos/história reprodutiva, fatores comportamentais/ambientais e fatores genéticos/hereditários.

Para ler a matéria na íntegra, clique aqui.


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