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Atenção para as grávidas tem reforço de R$ 247 milhões

21 de Abril de 2021



Ministério do Saúde

O Ministério da Saúde anunciou a liberação de R$ 247 milhões para apoiar estados e municípios na implementação de ações de atenção às gestantes e puérperas. O recurso é destinado para medidas direcionadas a saúde materna e prevenção à Covid-19.

As secretarias de Saúde poderão usar o valor no pagamento de hospedagem para gestantes que não têm condições de manter isolamento domiciliar em razão da Covid-19. Também para diagnóstico precoce e monitoramento de gestantes e puérperas com síndrome gripal, respiratória aguda grave ou com caso suspeito e confirmado de coronavírus.

A verba ainda poderá ser utilizada para qualificar o atendimento pré-natal e puerpério nos postos de saúde, reforçar a atuação das equipes de atenção primária e possibilitar o encaminhamento da gestante para atendimento pré-natal odontológico.

De acordo com o ministério, as gestantes e puérperas são mais vulneráveis a infecções e, por isso, são classificadas como grupo de risco para a Covid-19. Portanto, os cuidados com gestantes e puérperas devem ser rigorosos e contínuos, independentemente do histórico clínico das pacientes.

Recursos

A portaria que detalha a liberação será publicada no Diário Oficial da União. Os recursos serão transferidos de modo automático e em parcela única do Fundo Nacional de Saúde (FNS) aos Fundos Municipais e Distrital de Saúde, dispensando-se a publicação de portaria de adesão.

De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de R$ 1 bilhão já foi destinado à atenção de gestantes, considerando os investimentos feitos em 2020 e 2021.

“Embora não haja estudo ainda para comprovar, essas variantes (da Covid-19) mostram agressividade maior com grávidas quando comparado com 2020. Então, é importante que esse dinheiro seja bem utilizado”, frisou o secretário de Atenção Primária à Saúde, Raphael Parente.

Atenção ao pré-natal

O secretário de Atenção Primária à Saúde, Raphael Parente, alertou para a importância das grávidas fazerem o pré-natal e os gestores locais oferecerem as condições de segurança necessárias. Segundo ele, houve redução nos atendimentos de pré-natal após o início da infecção por coronavírus no país.

“Ninguém deve deixar de fazer o pré-natal. Assim, a gente não nota que a paciente está doente precocemente e, muitas vezes, quando vamos notar já não há muito o que fazer”, explicou.

“O que tem que ser feito é dar condições da grávida fazer o pré-natal que, por vezes, pode ser feito por telemedicina e cabe ao gestor local fazer isso da forma mais segura possível e, se for o caso, ter o transporte próprio para levar a paciente sem ela aglomerar em transporte público”, afirmou Raphael Parente.

Para ler a  matéria na íntegra, clique aqui.


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