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Menos de 2% da população brasileira é doadora de sangue

25 de Setembro de 2020



Oswaldo Cruz

O Brasil ainda tem um número baixo de pessoas que realizam doações de sangue voluntárias e de forma constante. Para conscientizar a população sobre a importância do ato, há o Dia Nacional do Doador de Sangue, celebrado em 25 de novembro.

Independentemente do número de vezes que doe, é muito importante que as pessoas o façam, para que os estoques de bolsas não sejam afetados e vidas possam ser salvas”, alerta Cássio Giannini, médico da Fundação Pró-Sangue.

O processo é simples e dura menos de uma hora. Não há riscos para quem doa e é essencial para quem espera por uma transfusão.

Não há remuneração para o ato, que pode ser realizado de forma voluntária – sem saber a quem será destinada a doação -, ou vinculada – para um parente ou amigo.

Atualmente, 75% das doações são voluntárias no Brasil. “Há algumas épocas em que o número de doações é menor, como final de ano, férias escolares e períodos mais frios. Isso impacta negativamente os estoques dos bancos de sangue”, explica Giannini.

Pessoas de 16 a 69 anos podem ser doadoras e precisam estar em boas condições de saúde.

Doadores de todos os tipos sanguíneos são necessários. No entanto, os dos tipos O, negativo e positivo são sempre os mais procurados, pois são universais, podendo ser recebidos por pessoas com todos os tipos sanguíneos”, destaca o médico.

Após a doação, a bolsa de sangue é encaminhada para o fracionamento, onde será separada em até quatro componentes. Em seguida, esses componentes são levados ao armazenamento, onde aguardarão os resultados dos exames.

No laboratório para detecção de agentes infeciosos são realizados os exames sorológicos para as seguintes doenças: Chagas, hepatites B e C, HIV, sífilis e HTLV-I/II e o teste NAT (do inglês, Teste de Ácido Nucleico) para Hepatites B e C e para o vírus HIV.

Para ler a matéria na íntegra, clique aqui.


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