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Vacina testada na UnB é segura para idosos, mas protege mais os jovens, diz empresa

08 de Setembro de 2020



Correio Braziliense

A vacina produzida pela empresa chinesa Sinovac Biotech contra a covid-19, que está sendo testada no Brasil com ajuda da Universidade de Brasília (UnB), se mostra segura para idosos, mas pode apresentar resultados menos eficazes nas pessoas mais velhas, justamente as que são mais ameaçadas pelo novo coronavírus. A informação foi dada à agência de notícias Reuters por um representante da empresa chinesa, com base em resultados preliminares de um teste inicial a intermediário.

Segundo Liu Peicheng, assessor de comunicação da Sinovac, a vacina, batizada de CoronaVac, não causou efeitos colaterais graves em testes combinados de fase 1 e fase 2, lançados em maio e dos quais 421 pessoas com pelo menos 60 anos participaram. Os resultados completos não foram publicados nem disponibilizados para a imprensa.

Entenda a reação da vacina em idosos

Mais de 90% dos participantes que tomaram duas injeções de baixa, média e alta dose da vacina experimentaram alta significativa nos níveis de anticorpos. Contudo, os níveis de imunização em pessoas mais velhas foram ligeiramente mais baixos do que os observados em indivíduos mais jovens, apesar de os resultados estarem em linha com as expectativas, explicou a representante à Reuters.

A CoronaVac, que está sendo pesquisada no Brasil e na Indonésia, já está no estágio final de testes para avaliar se é eficaz e segura o suficiente para obter aprovações regulatórias para uso em massa. Ela também faz parte de um esquema emergencial de vacinação implementado na China para as pessoas que estão expostos a um alto risco de infecção.

 

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