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Sementes de cânhamo serão as novas queridinhas das dietas

20 de Novembro de 2019



VEJA

A turma da chamada alimentação funcional vai ganhar em breve um novo ingrediente para colocar na despensa ao lado da chia, da quinoa e da linhaça. Cada um desses grãos já experimentou dias de glória como aliado número 1 das dietas. Pois chegou a hora das sementes de cânhamo (hemp seeds, em inglês) surgirem como o superalimento da vez. O canhâmo, para quem não sabe, é uma espécie de Cannabis cujos teores de THC, princípio psicoativo da planta, ficam abaixo de 0,3% da massa total.

Além de fornecer matéria-prima (CBD) para medicamentos, suas fibras podem ser usadas nas indústrias têxtil, petroquímica e da construção civil, enquanto suas sementes são apreciadas pelas propriedades nutricionais. De olho no filão, pelo menos duas empresas brasileiras que já atuam no ramo farmacêutico, importando medicamentos à base de Cannabis, devem lançar nos próximos meses produtos alimentícios com sementes de cânhamo.

Vencidas as barreiras legais e regulatórias, os produtos vão chegar ao mercado para competir no segmento conhecido como nutracêutico, que reúne alimentos com alguma propriedade terapêutica ou funcional sobre o organismo humano. Ainda que os benefícios para a saúde sejam superestimados pelos fabricantes, é inegável que são produtos saudáveis e com substâncias que ajudam de alguma forma no metabolismo. No caso das sementes de cânhamo, os entusiastas pregam sua superioridade nutricional sobre as todas as antigas queridinhas: 30% de suas calorias vêm das gorduras insaturadas e 25% são proteína. Possuem ainda todos os nove aminoácidos essenciais, são ricas em fibras, vitaminas e sais minerais. Cerca de 80% de suas gorduras totais são do tipo polinsaturado, o mais saudável, com boas doses dos ácidos graxos essenciais como o ácido linoleico (ômega-6) e ácido alfa-linolênico (ômega-3). Entre as vitaminas e minerais, entregam boas concentrações de vitaminas do complexo B, vitamina E, fósforo, potássio e magnésio.

 

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